27 de ago. de 2008

Marca passo, tum-tum. O coração alegra-se.
Mexo, acordo, abro e viro,
O livro, sem sentido — tedioso, confesso.
Prazeroso intelecto inútil da grande massa insatisfeita.

Fartura de uma droga incoerente,
Candura, felicidade efêmera,
De fêmeas, autenticas — prostíbulo.
Gozo incontido pela palavra mal-dita.

Encarar a os fatos ingratos,
Sem acesso, mãe solteira,
A beira, do rio, do mar,
O sol que aquece também mata,
Pele de seda, brancura obscura.

As idéias ligadas indicam as dores.
O corpo trajado em luto,
O vulto, não causa medo e sim....
Silêncio. Silêncio. Silêncio.

(P.R.R.)