Demônios, demônios andando no asfalto
Que cavam nos olhos alheios tesouros
De fome, de sêmen, demônios arautos
Da guerra dos lábios, das linguas, dos loucos.
Demônios de carne, de sangue e vontade,
Da necessidade de amar sem pudor,
Devoram sem medo milhões de cidades,
Mas dos ossos e escombros só chupam mais dor.
Demônios são dragas e devoram as margens
Dos rios da verdade com dentes pungentes,
Abrindo espaço pra novas viagens.
Querendo o que queres, lacaios, avançam,
Fedendo a conhaque eles choram e dançam,
Seguindo a estrada de estrelas cadentes.
#
Dante
26 de fev. de 2008
7 de fev. de 2008
Cada gesto
Ai, tristeza, quanta tristeza.
E é isso a falta tua?
É esse o peso da incerteza,
Foi desleixo,imenso erro...
Erros de adolescentes.
Seria legal e bonito...
Teríamos um mundo nosso,
E um poço com nosso nome,
E a terra seria mais que terra e água,
Muito mais que solos férteis.
Não seria valores gravados em alianças,
Seria a esperança em cada beijo,
E flores lindas em cada gesto.
Ai, saudade, quanta saudade.
E é isso culpa sua?
E é isso culpa minha?
Sem duvida, culpa nossa.
E o castigo da eternidade.
Esses caminhos contrários,
Tão curtos, tão Compridos,
se minha voz lhe soar ao ouvido,
Abrace-a e sejas forte.
A plenitude do amor não vem dos atos,
Mas sim de toda a sorte.
Não seria valores gravados em alianças,
Seria a esperança em cada beijo,
E flores lindas em cada gesto.
Adrivan .M. Henrique
E é isso a falta tua?
É esse o peso da incerteza,
Foi desleixo,imenso erro...
Erros de adolescentes.
Seria legal e bonito...
Teríamos um mundo nosso,
E um poço com nosso nome,
E a terra seria mais que terra e água,
Muito mais que solos férteis.
Não seria valores gravados em alianças,
Seria a esperança em cada beijo,
E flores lindas em cada gesto.
Ai, saudade, quanta saudade.
E é isso culpa sua?
E é isso culpa minha?
Sem duvida, culpa nossa.
E o castigo da eternidade.
Esses caminhos contrários,
Tão curtos, tão Compridos,
se minha voz lhe soar ao ouvido,
Abrace-a e sejas forte.
A plenitude do amor não vem dos atos,
Mas sim de toda a sorte.
Não seria valores gravados em alianças,
Seria a esperança em cada beijo,
E flores lindas em cada gesto.
Adrivan .M. Henrique
Tédio brasileiro
Quando os pés percorrem a esmo
Cavalgando sobre cascalhos.
Pisando leve aqui e leve ali,
As mesmas rotas de fugas.
Sem evitar o chão que feri.
Correm em viadutos e por cima,
Idéias que sofrem curvas,
As idéias vãs e baratas.
Na boca um gosto etílico e o teor
Que sugere sempre afeto, cala-se em tudo
Quando o corpo e toda força
Numa injustiça que é tremenda.
Que preserva certo o brilho,
E boceja, pressiona a poça d’água,
Por vez as lágrimas.
Sentir a ardência da nuca ao travesseiro.
Dormir, nem sonho ou pesadelo.
Quando acordado é um quarto escuro,
Ainda dormindo estiver.
Adrivan .M. Henrique
Cavalgando sobre cascalhos.
Pisando leve aqui e leve ali,
As mesmas rotas de fugas.
Sem evitar o chão que feri.
Correm em viadutos e por cima,
Idéias que sofrem curvas,
As idéias vãs e baratas.
Na boca um gosto etílico e o teor
Que sugere sempre afeto, cala-se em tudo
Quando o corpo e toda força
Numa injustiça que é tremenda.
Que preserva certo o brilho,
E boceja, pressiona a poça d’água,
Por vez as lágrimas.
Sentir a ardência da nuca ao travesseiro.
Dormir, nem sonho ou pesadelo.
Quando acordado é um quarto escuro,
Ainda dormindo estiver.
Adrivan .M. Henrique
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