Talvez eu queira deitar em todas as camas.
Ou atender com sorriso único as crises.
Manter a loucura que cativo,
partir nessas minhas tragetórias
Do tempo que dura um cigarro.
E beijar com nojo um abafado trago.
Talvez eu queira mesmo tropeçar, merda!
No meu ego, no destino, no grito e no gato.
Quero esfolar o pé e morrer no asfalto.
Ser dona de casa e dono de uma mulher.
Não alterar os costumes, já o fizeram tanto.
Quando perder a cabeça...
Desejo ser, mais que nada, previsível.
E não superar o suicídio da prostração.
Adrivan .M. Henrique
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D'ancare
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17 de jun. de 2008
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3 comentários:
Gostei!
-"Talvez eu queira mesmo tropeçar. merda!"
gostei...
sabia que tinha algo mais.
Ler-te faz-me viajar pelos mais obscuros, mais lindos e inabitáveis sonhos...você vai muito além da poesia...muito além das palavras, você transpõe-se ao infinito e transcede as barreiras da alma.Você é puro/límpido/sujo/sincero/aterrorizante/encantador/teamo!!!
Muitas saudades...
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