3 de abr. de 2009

Areias desse mundo


Não tenho medo mais de dormir só

Perco o sono e canalizo força pra cantar.

Desejo tanto quanto desejava pelos quatorze e dezesseis.

Quem ainda guarda os corações apaixonados no caderno?

Tantos nomes que não sei quem escreveu.

Minha tatuagem envelhecida,

Faz apelos aos meus pulmões

Cigarro...

Um cigarro e uma dose de café.

O bastante é ficar e não sentar.

Primavera tem que ser do jeito que era antes de eu crescer.

O mar não mudou, ainda,

Suas areias estão do jeito que deixei.

Se não me engano foi aqui que tomei banho,

E, com meu velho violão toquei.

Por onde foram aquelas caras?

O que pensam agora do que fizeram antes?

Não me arrependo.

Pelo contrario,

Se eu confessar irei chorar.

Areias desse mundo me deixem voltar aqui.

Mesmo que por ti eu cair.

E me perdoe se num refrão citar o mar e desafinar.


(Adrivan .M. henrique)

2 comentários:

Lívia Nunes disse...

Gostei.

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