31 de out. de 2007

Morri...

Morri....
Assumo que não estou vivo
Já não rolo pelo chão,
Não canto na chuva,
Não sorrio e nem vejo

Morri....
Assumo que não vivo
Morri e nem lembro o dia
Não lembro se chovia
E nem se eu ria
Morri... E nem lembro o dia

Sei já não vivo
Não lembro
Não ando
Não amo
Não sofro
E nem sou ferido
Morri e nem percebi se doía...

Morri e não sei se existe alguém triste
Não lembro...
...que agonia
Quanta ironia,
Não sabia que morto sentia...


Diego fraga ( splinter)

3 comentários:

Adrivan disse...

Esta. A beleza de todo o pessimismo poético de Diego. O menino demosntrando que não é todo do ruim. rsrs

Bruuh disse...

Muito lindo esse poema, já o conhecia.
Blog lindo, encantador, poético.
Parabéns

beijos

Unknown disse...

Pode crer Splinter... Mandou bem...
Da pra fazer um som com esses versos.
paz e amor!!!