15 de nov. de 2007

Café filosófico

Foi num dia chato de chuva, enquanto nos falávamos pelo MSN (Adrivan e Eu), nesse dia nos propusemos a nos encontrarmos para discutirmos coisas sobre filosofia barata de botequim, futebol, mulheres, política, mais filosofia barata, literatura, poesia, mais um pouco de mulheres e todas essas coisas que amigos conversam.

E então foi decidido que nos encontraríamos pra discutirmos a frente de uma xícara de café, dessas grandes, de viciados, sabe? E assim foi, sentamos-nos, nos cumprimentamos e finalmente começamos a discutir. Falamos muito e sobre tudo, tudo o que foi estipulado e tudo mais que vinha em nossas mentes febris e dilaceradas pela cafeína e nicotina, e qual não foi nossa surpresa: o que realmente escrevemos não teve nada a ver com o que nós conversamos. Bem, até teve, mas foi, contudo, imaginário.

Acabou que o que saiu foi uma coisa ultra instintiva, efeito da cafeína imagino. Atribuimos ao nosso encontro o titulo de café filosófico e a nossa obra, A menina de preto.


A menina de preto

O brilhar do sorriso, um diamante. Enquanto era dia, à noite desforme, lá longe, tentava se erguer, preparar particularidades, a prepararem... Moldando sentimentos.

No ancorar da manhã seguinte a pequena semente que havia regado, tornara-se flor. Teimando agora em ter -se com o vicio.

Desde aquele dia, sempre que a flor sorria uma criança brincava escondida no jardim invisível. Brincava de roda, brincava de samba.

À noite declarava-se a todos tão intima da flor como era do dia. Dedos deslizavam, dedos se tocavam, mostravam-se até darem forma ao adeus.

Quando após um calmo fim de tarde, à noite triste retomou, flor tentou chorar, mas a lua era boa naquele tempo e cantava uma bela canção de ninar. O sonho veio e flor o abraçou.
E oque era estranho, enfim, revelou-se.

“Tudo teria verdades e sentidos se não fossem vicios” – Assim cantava a lua e prosseguia. “ Se o doce por nada se amargasse, por nada fosse ao chão”. “Veja, minha linda flor. A menina de preto já teve um ganso, um porco e um grilo. O sol dizia a ela que tudo um dia haveria. Mas tudo não passou de mentira”.

Adrivan .M. henrique
Mr. Splinter



1 comentários:

Anônimo disse...

o jardim invisível verte flores, flores de concreto.
verte azul, verde e amarelo.
verte semente nos campos da mente e pigarro na garganta.
a vista às vezes cansa,mas a criança não se cansa de crescer...

Pô, me amarrei no blog...