Tranquei a porta do quarto e dei um trago
no cigarro repousado no cinzeiro.
“É, moleque, Isso é dor”
Diz uma voz na minha cabeça.
São sete e treze da manhã, onde estou?
Como um cinema fantasma, atrás dos olhos passando vejo
Enfumaçados diálogos.
Longe.
Muitas milhas longe.
Onde só posso enxergar de relance.
Não que lembrar seja importante.
Não que meu coração vá se encher de sangue.
Ou que Sarah surja num táxi
“Nada tem valor, moleque,
Tirando essa bagana
E chuva que cai lá fora”
#
Dante
4 de jan. de 2008
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3 comentários:
eu li e até parece alguém que eu conheço escrevendo.
tu conseguiu fazer com que as pessoas se identificassem com a situação que está ali. bom, pelo menos EU me identifiquei.
bah, me esforcei ao máximo pra esse comentário não parecer resposta de prova de interpretação de texto de aluno da segunda série.
(:
beijo.
é só que gosto de poesias com cigarro no meio. não sei, gosto muito.
Essa consiencia demiurga qd chama pros bate papos dentro de nohs pequenos humanoides, realmente fascina, confunde e assusta...
bah! mto bom tuas linhas!!!!
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