26 de fev. de 2008

Demônios, Demônios

Demônios, demônios andando no asfalto
Que cavam nos olhos alheios tesouros
De fome, de sêmen, demônios arautos
Da guerra dos lábios, das linguas, dos loucos.

Demônios de carne, de sangue e vontade,
Da necessidade de amar sem pudor,
Devoram sem medo milhões de cidades,
Mas dos ossos e escombros só chupam mais dor.

Demônios são dragas e devoram as margens
Dos rios da verdade com dentes pungentes,
Abrindo espaço pra novas viagens.

Querendo o que queres, lacaios, avançam,
Fedendo a conhaque eles choram e dançam,
Seguindo a estrada de estrelas cadentes.

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Dante

4 comentários:

Tamires Nascimento disse...

o que dizer depois disso??

Num momento altamente relax (oq não é o caso) eu diria:
FODAM-SE OD DEMÔNIOS, "eu que controlo o meu guidom".

a. nolasco disse...

lindo, sabe?
lindo mesmo.

Anônimo disse...

agora sim, loucura e paganismo na direção certa.

uio profeta silenciosa disse...

pow,tua poesia tem decaido demais