3 de dez. de 2007

A música do ano 2000 e as drogas sintéticas.


Anos de construções sociais se vão pelo ralo. São os valores humanos destruídos em quatro minutos, tempo médio de uma dessas novas canções. Acredito que deva ser muito comum um individuo se perguntar: “Onde se posiciona a igreja nesta situação?” Realço isto pela complexa questão. A igreja que a tempos fora um grande modelo de raciocínio humano, perde hoje seu poder, capacidade de ao menos inclinar um ser humano a uma posição de auto-preservação. Uma guerra recentemente perdida. Nesta não houve sangue derramados, não houve nem se quer um confronto direto. Mas há muito sangue derramando-se, um desperdício extraordinário. E os culpados disto são, importantes elementos distorcidos na fraca percepção da fraca mente humana atual. Não que em tempos tenha sido diferente. O diferencial era os grandes homens que questionavam o rumo de uma nação, que eram criativos, perceptivos, inúmeras qualidades que adequavam-se a bel-prazer. Hoje grandes homens são sinônimos de “pouco e podre” e estão todos muito mais interessados no “deixe tudo como está”, são favorecidos e centrados no seu ofício, enriquecer-se as custas das costas queimadas pela ignorância, no “deixe tudo como está”. A massa não compreende sua importância, e, não tem nem ao menos noção do poder que perde da sabedoria que não tem conhecimento. Favorecendo mais ainda a elite que goza de toda essa ignorância. Seria notável se todos estampassem em suas caras, e corpos suados : “Somos ignorantes! Dai-nos a sabedoria!”. E tudo fosse rendido ao ridículo. E gritariam nas praças de forma implacável. Não haveria por onde fugir. E banal é o achar que sabe, e tudo for filosofia barata de boteco!

O ano 2000 como era de se esperar, tornou-se algo desprezível, e, a história previa tudo isso! O materialismo torna-se agora uma espécie de modelo sócio-econômico. Forçada pelo desejo que corrompe, pelo desejo de se apegar a algo plausível, que, a sua síntese seja feita no interior de uma televisão, de forma divertida, de forma tecnológica. E para o tudo há o todos, todos e os seus papéis, últimos românticos, poetas burros querendo ser camões, viciados em anestesia, fanáticos que vivem mal e só querem os reinos dos céus, parceiros insolentes da contravenção, etc.

Tudo uma tremenda ilusão e mesquinhez, diria eu citando o zarastustra: A hora em que possam dizer: “que interessa minha razão! Procura o conhecimento como o leão o alimento. A minha razão é pobreza, impureza, e conformidade lastimosa!”

Ilusões são projetadas a cada cena, a cada som, a cada figura de imagem pregada em uma dança. Em todo o expressar do ser do ano 2000 é um parecer meticuloso, logo se faz a imensa frivolidade.


Ádrivan .M. henrique

2 comentários:

Anônimo disse...

ah mulek!!!!!
carai veio.....
oq dizer sobre sua dissertaçao?
uma palavra?
FODA
duas?
MUITO FODA
agora sem pelar muito saco, caro amigo.... essa foi definitivamente a melhor coisa q li de vc.
engrenagens ligadas e a pleno vapor!

Anônimo disse...

não sei se vc conhece, mas os discos mesmerize/hipnotize do system of a down são a triha sonora desses anos plásticos e monetários que se acumularam e descambaram nos 2000. Mentes recheadas de violência,pornografia,heroína ou coisa que o valha...