13 de dez. de 2007


O Doce e o Amargo da Gargalhada Pintada de Brincadeiras


O palhaço atravessa a rua
Quase corre
Com medo
Da criançada

É irônico que
Seu sorriso
Seja puramente maquiagem
E que suas lagrimas
Sejam de verdade

No picadeiro,
Após um dia,
Ele mais uma vez provoca
Gargalhadas

O algodão-doce,
No fim do espetáculo,
É a única coisa que o faz sorrir de verdade
Doce e puro
Como as nuvens
Que ele tanto gosta

Ao fim,
Nada de sorrisos,
Tão pouco de
Gargalhadas
Num canto escuro de seu Trailer enferrujado
Ele chora

É o fim do seu trabalho

Pobre palhaço!

Diego Fraga ( Mr. Splinter)

2 comentários:

Anônimo disse...

pois eh...

ao palhaço foi legado um desafio. A figura q se fecha em soh um sentimento, alegria, diversão, brincadeiras... o sonho da criançada.

mas uma mulher ou um homem naum podem ser palhaços reais. Naum bastassem os problemas naturais da vida... Falamos de um palhaço brasileiro, latino-americano, sub-desenvolvido?

4m3b@ disse...

axo q eu sou o palhaço.