27 de nov. de 2008

O Jardim Invisível

A vida nos passa pelos olhos,
Voando acelerado, um raio.
Há horas em que são vagarosas.
Imenso brilhar!
Lento como se vê o andar da luz do sol.
Momentos...
Em que a matéria desfruta de todos os gozos
E desse tudo que se pode sentir,
O calor do abraço,
Do beijo e do aperto de mãos...,
Infinidades...
Entrelaçadas em loucuras e sonhos.
Finidades...
São dias e noites.
Dores e circunstâncias,
Sejam eles os declínios dos passos,
Sejam o declínio os passos perdidos.
Indo por aí, longe, sem direção.
É imenso e escuro o interior,
Que sejam tantas coisas o exterior do mundo,
E é tão vibrante a luz da nossa imaginação.
E a verdade a qual me submeto neste instante
É a de serem invisíveis todas as forças expressas em nossas reações.
O jardim invisível... Nossos sons.

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