27 de nov. de 2008


Na noite da cidade


Caminho na calmaria de uma razoável sensação.
Não há rastros, nem há lances, morbidade.
Minha doce mórbida cidade.
Que me atinge quando se cala,
E o que me atinge quando fala?

Caminhas perdidinha, em teu clima “antionte“
Menina tola, menina feia e indefesa.
Não saístes ilesa do abandono,
E tu rasgaste ainda de saudade meu coração.

E tu tens em teu solo um bonito chafariz,
Que isolado tece um extenso monólogo.
E reparte o que é dado e o que é compensação.
Pelas ruas das perversas tradições,
Nos becos escuros de tua lua, as ruas, suas maldições.


Adrivan .M. henrique

1 comentários:

Na Beira do Palco disse...

eu bati uma foto parecida com essa uma vez, que sempre me faz pensar o quanto gosto mais desta cidade a noite...